A microfisioterapia tem como base a auto-cura, a cicatriz patogênica, a correção homeopática e a micropalpação. Cada um desses princípios tem uma extensa explicação.
Mas como é possível identificar memórias através da micropalpação?
Quando vivenciamos uma situação de agressão, estresse emocional, problemas de relacionamento, frustrações, lesões traumáticas ou até mesmo intoxicações, ocorre a diminuição ou perda de vitalidade no tecido celular, que acaba alterando o bom funcionamento do organismo, gerando os sintomas.
Essas informações ficam armazenadas no cérebro límbico, e através de micropalpações é possível identificar quais pontos estão com a vitalidade do tecido comprometida, dessa forma acessamos as emoções pelo corpo, através das memórias celulares. Pois o cérebro límbico ou emocional, está diretamente ligado ao corpo, ao inconsciente, ao mundo interior e preocupado com a sobrevivência.
Todo sintoma começa a partir de um momento estressante: Seja um estresse físico (quedas, acidentes), emocional (separação, morte, brigas, medo de perder alguém) ou por uma sobrecarga de toxinas (excesso de medicamentos, bebidas alcoólicas, drogas, grande quantidade de exames) e esses sintomas podem estar ativos (gerando disfunções ou doenças) ou latentes (sem sintomas aparentes).
Cada indivíduo interpreta de uma forma os acontecimentos que vivência, de acordo com suas vivências pregressas e percepções, por isso um mesmo acontecimento pode gerar sintomas diferentes para cada pessoa.
Passado algum tempo, semanas, meses, anos e até décadas, esses acontecimentos estressantes ainda podem estar gerando sintomas, mesmo que a lembrança do fato não seja permanente, pois nosso corpo nos priva de ficar lembrando a todo momento de situações desagradáveis, mas como para o corpo isso não foi de fato resolvido, ele continua a sofrer.
Todo sintoma, disfunção e/ou “doença” tem um sentido biológico, foi a forma que o corpo encontrou para tentar se libertar do evento que desencadeou o estresse/trauma. Em diversas situações o corpo é capaz de eliminar e resolver sozinho experiências estressantes do dia-a-dia. Mas algumas são mais fortes e passa a ser necessário uma intervenção que auxilie o corpo a entrar em processo de auto-cura.
A partir do momento que entendemos porque o processo de disfunção está acontecendo, auxiliamos o organismo a se regenerar. Então o papel da microfisioterapia é identificar as cicatrizes patológicas que estão gerando sintomas e estimular o corpo para que ele entre em processo de autocorreção.
“O cérebro pode esquecer, mas o coração sempre lembra” (Paul Pearsall phd)
Dra. Luana Frasson Avila