Baleia Azul, automutilação, depressão, suicídio. Estas palavras entraram na ordem do dia na Internet, alertaram pais de todo o Brasil, colocaram as autoridades para vasculhar e tentar encontrar quem está por trás do jogo que leva adolescentes a se machucarem e até mesmo tirar a própria vida. Como um jogo pode ter tanto poder?
O poder de um “jogo” começa no exato instante em que a família deixa de exercer seu próprio poder, no momento em que as atenções saem do ser e entram no ter, no instante em que a conversa deixe de existir para dar lugar aos celulares e computadores, no minuto em que a depressão é vista como algo sem valor.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. É um número muito alto. Sabe-se que 5,8% da população brasileira sofrem com a depressão, são 11,5 milhões de pessoas de todas as idades. O que estamos fazendo para mudar este quadro? Estamos esperando que um “jogo” nos tire da zona de conforto e nos leve para a ação?
Muitos são os tratamentos que podem auxiliar pessoas com depressão, e muitos são os minutos que existem em um dia (1.440 para ser exato) para serem compartilhados com quem amamos. Quantos minutos deste dia você dedica a olhar e conversar com o outro?
Olhe nos olhos, compartilhe carinho, curta a vida e não o Facebook! E se perceber que você ou alguém precisa de ajuda, não perca tempo e vá em busca de profissionais capacitados para cuidar do corpo, da mente e do coração.
Fonte: Instituto Salgado