De uma forma ou de outra, o nosso corpo registra os eventos traumáticos de nossa vida, desde a nossa gestação até o momento presente e a Microfisioterapia veio para ajudar.
Infelizmente ou não, alguns eventos da nossa vida deixam marcas e não apenas em nosso consciente e inconsciente. De uma forma ou de outra, o nosso corpo registra os eventos traumáticos de nossa vida, desde a nossa gestação até o momento presente. Quando estes traumas são tratados, nos deixam mais leves para seguirmos em frente com a nossa vida, mas e quando não são? Sem querer esse abalo emocional pode evoluir e se transformar em algo mais grave. Para isso, surge uma terapia que acalenta nosso corpo: é a microfisioterapia.
A microfisioterapia é uma técnica de terapia manual, dentro da fisioterapia, em que por meio de toques sutis no corpo do paciente os profissionais identificam registros de eventos traumáticos e vão estimulando o corpo a reorganizar. A microfisioterapia é embasada na física quântica, na embriologia e na filogênese.
A microfisioterapia foi desenvolvida nos anos 1980 pelos franceses Patrice Benini e Daniel Grosjean. Chegou ao Brasil em 2005 e a Belo Horizonte cinco anos depois. Quem introduziu a técnica na capital mineira foi a fisioterapeuta Caroline Nery, referência na área. “A microfisioterapia é um tratamento complementar”, defende Caroline, ressaltando que a técnica tem sido cada vez mais procurada. “Hoje em dia a multidisciplinaridade na busca da melhora do paciente é o mais importante”.
Claro que varia de pessoa para pessoa, mas em média, cada paciente realiza três sessões, com intervalo de dois meses entre elas. “É claro que se o paciente vem com uma demanda e após uma sessão ele fica bem, outras não serão necessárias”, explica a fisioterapeuta.
Após a sessão o corpo entra no processo de autorregulação e, às vezes, se desorganiza para reorganizar. Nos dois primeiros dias após a sessão é comum as pessoas se sentirem mais cansadas, sonolentas ou terem outras reações. Isso faz parte do processo e não é um adoecimento, e sim o corpo se reorganizando. Sinal de cura.
Os franceses criadores da técnica, Patrice Benini e Daniel Grosjean, desenvolveram alguns mapas e, por meio deles, os profissionais especializados em microfisioterapia se orientam, buscando memórias de eventos traumáticos no corpo e, assim, estimulando-o a autorregular.
Os benefícios são vários e variam de acordo com cada paciente. Vale salientar que as memórias de eventos traumáticos de cada paciente podem vir desde a gestação, sendo algo difícil vivido pela mãe na gravidez até os dias atuais como um problema de família. Geralmente, pessoas que sofrem com patologias de fundo emocional são mais beneficiadas pela microfisioterapia. “Atendo pessoas que sofrem com enxaqueca, fibromialgia, doenças psicossomáticas, alergias, alterações no sono, ansiedade e dores físicas que se manifestam sem causa aparente”, diz a fisioterapeuta Caroline Nery. “Quando se trabalha uma emoção que está no corpo antes da doença se instalar é possível evitar o adoecimento”.
Caso esteja em Belo Horizonte, você consegue agendar uma consulta com a fisioterapeuta Caroline Nery através de seu site clicando aqui. Em outra cidade, procure nas redes sociais, Google, ou em clínicas de fisioterapia onde encontrar profissionais que entender de verdade sobre essa terapia, ok?