A microfisioterapia é uma técnica de fisioterapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular a auto-cura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação.
Essa agressão primária deixou traços (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células, esses traços ficaram guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imulógico que não conseguiu eliminar o agressor.
Através de uma técnica de micropalpação, o fisioterapeuta procura no corpo onde essas memórias se instalaram, provocando sintomas locais ou a distância. Uma vez encontrados tais traços, realiza-se manualmente atos que simulem a agressão e estimulem os mecanismos de auto-correção para o restabelecer as funções do organismo, eliminando assim doenças e promovendo a saúde.
As mãos do terapeuta mobilizam e estimulam os diferentes tecidos de acordo com o tipo de agressão. Esta técnica é aplicável em todas as às idades, num objetivo terapêutico ou não.
O tratamento pode ser preventivo ou curativo, sendo realizado após uma agressão ou um evento que perturbou o indivíduo a fim de auxiliar o corpo a reagir e promover sua auto-cura.
Seus princípios de cura são semelhantes aos da homeopatia, já que ambas seguem duas leis: a cura pelo infinitesimal (o medicamento diluído, a palpação mínima) e pela similitude (o semelhante cura o semelhante).
A técnica foi criada pelos franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini. Sua elaboração e formulação originaram-se na década de 70, quando iniciaram experimentos embasados na embriologia e na filogênese, aplicados na esfera muscular.
O nome MICROKINESITHERAPIE nasceu em 1982, discutido entre Daniel GROSJEAN e Dr. CARAYON, médico gastrologista, durante uma experiência com 60 pacientes sofredores de colopatia crônica. Esse estudo foi do tipo duplo cego, randomizado com 74% das atividades intestinais reabilitadas no grupo real, contra 38% no grupo placebo.
Cerca de 42 estudos científicos foram realizados, estes também incluem as missões humanitárias, que acontecem em países desfavorecidos e marcados por desastres, como o acidente nuclear em Chernobil, na Ucrânia, as crianças abandonadas na Rússia, e regiões da África ocidental.
Atualmente cerca de 5.000 microfisioterapeutas atuam na Europa, a maioria na França e na Bélgica. No Brasil, a técnica começou a ser difundida em 2003, tratando-se de um curso de extensão para médicos e fisioterapeutas, com duração de dois anos.
Porque é fundada sobre um princípio natural e elementar da vida: ajudar o corpo a evacuar todos os traumas passados ou presentes que guarda na memória celular e que o impedem de funcionar bem, como pequenos grãos de areia numa mecânica. Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou o interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. Apesar deste vestígio, causar uma impressão de cura, o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo, se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas.
A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos.
Para um sintoma dado, 3 sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado. A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas. As sessões deverão ser espaçadas em um intervalo de dois meses, tempo necessário para que o corpo se reorganize. Se o problema for agudo, é provavelmente indicado duas sessões seguidas. Além disso, se 3 sessões não for o suficiente para reencontrar o vestígio deixado no organismo pelo acontecimento responsável pelos sintomas, é porque essa lesão está em outros campos de investigação e é por isso que a técnica está em contínua evolução. Por outro lado, é conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo, o paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos.
A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também à superfície da pele. Estes ritmos vitais são percebidos pelas mãos como “micromovimentos”. O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos são normais, essa palpação se faz em um movimento de aproximação das mãos. Se os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou a distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar sua auto cura.
Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 30 a 45 minutos. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca. O fisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as cicatrizes que obstruem o corpo controlando os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim o corpo vai reencontrar a memória do choque, concentrar-se nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor, muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência são percebidos antes que a sessão acabe.
O trabalho que o corpo inicia vai provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias. É, assim, indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por um longo período de tempo…). Para que este cansaço seja mínimo, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia nos próximos dias que seguem a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação. É comum também os sintomas físicos como diarréia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias agressoras, o paciente deve então descansar e deixar o sistem imunógico trabalhar, com o mínimo de interferência medicamentosa possível, nã esquecendo de beber muita água.
Procurei a Caroline por indicação da minha psicóloga com o intuito de acelerar meu processo terapêutico... Já na primeira sessão senti reflexos no meu dia a dia. Fiquei menos ansiosa e mais equilibrada. Mas senti melhoras mais concretas foi após a segunda sessão. Haviam memórias de fatos antigos que estavam no meu subconsciente que eu não imaginava ainda existir. Eles se afloraram e pude ser liberta deles. Me percebo mais agora e me aceit...
Cida Dutra
Na longa busca por alívio para dores (fibromialgia), me deparei com a nova técnica na internet. Li tudo que encontrei e no blog de Dra.Caroline. Como se uma luz piscasse no fim do túnel, marquei uma consulta. Logo após o primeiro atendimento, senti uma leveza jamais experimentada em toda a minha vida. Como se tivesse deixado para trás, um grande peso. O sono ficou muito melhor. Despertava bem disposta, feliz. Como terapia que vai na raiz dos problemas, abre um precedente inigualável. Quem viver verá nascer u...
Maria dos Reis
A primeira vez que ouvi falar da microfisioterapia foi em um grupo de mães de crianças com alergia alimentar. Sou formada em fisioterapia, então decidi estudar um pouco sobre a técnica e fiquei bem interessada, porque acredito demais que nosso corpo registra tudo que sentimos e vivemos, seja bom ou ruim. No fim de 2017 decidi levar meu filho Gabriel, 2 anos e 7 meses, alérgico alimentar múltiplo ( leite, trigo e feijão) para uma sessão com a Caroline. Os pr...
Carolina, Fisioterapeuta
Meu nome é Ana Paula. Sou mãe de um menino de 3 anos de nome Natan. Antes de completar 1 ano, o Natan desenvolveu um quadro clinico de otites recorrentes, com infecções, ruptura de tímpano e vazamento de secreções. Com 1 ano e 6 meses foi diagnosticado que ele tinha OMSB (otite média serosa bilateral) e DISACUSIA BILATERAL (perda de audição e audição difusa), para este caso seria recomendado cirurgia para colocaç&atild...
Ana Paula F Del Menezzi Barroso
Procuramos Dra Caroline por indicação da pediatra de nossa filha de então três anos. Ela estava em um processo de dificuldade alimentar, principalmente o almoço e jantar. Algumas mudanças em nossas vidas tinham acontecido na época o que acreditávamos ter impacto sobre a alimentação. O atendimento foi muito prazeroso e nos levou a grandes descobertas sobre marcas emocionais na vida de nossa filha. O mais impactante consistiu nas reaç&...
Carolina C.S.